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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Casquinhas de laranja

  • cascas de laranja (de frutas cultivadas sem agrotóxicos)

Para obter uma casca mais espessa, ao descascar cada fruta, marque a casca com 4 cortes no sentido longitudinal e retire cada pedaço, cuidadosamente, com as mãos. Para reunir uma boa quantidade de cascas, conforme for consumindo as frutas, guarde num pote fechado na geladeira. Ou, então, descasque as frutas normalmente e vá pendurando as cascas num fio (pode usar um setor do varal, por exemplo) para que sequem e assim não estraguem (melhor não demorar para fazer o doce, principalmente se o clima estiver úmido, para evitar que as cascas estraguem).

  • água
  • açúcar (1 porção de açúcar para cada 2 de cascas, aproximadamente)

1.      Coloque as cascas numa panela e cubra-as com água (se usar cascas secas, quebre-as antes em pedaços de uns 5cm cada). Leve ao fogo, deixe ferver por uns 30 segundos e escorra.

2.      Colocar de molho (este "de molho" pode ser por 3 dias - na geladeira, se estiver calor - trocando a água de 2 a 3 vezes ao dia). A cada troca de água, aproveite para espremer levemente as cascas para diminuir a acidez.

3.      No dia em que for fazer o doce, retire a água e corte as cascas em tiras. Coloque-as numa água nova e ferva por uns 20 minutos. Escorra bem a água com a ajuda de uma peneira ou escorredor. É importante que fiquem o mais secas possível (se as cascas forem com a parte branca mais grossa, reterão mais água, o que pode atrapalhar o ponto de açucarar; nesse caso, após escorrer a água, disponha-as sobre um pano limpo e seco e deixe sair bem o vapor, depois, cubra-as com outro pano, apertando levemente para retirar o máximo de umidade).

4.      Coloque as casquinhas ainda quentes numa panela grande e adicione o açúcar. Cozinhe em fogo baixo, mexendo conforme necessário, até que o açúcar seja totalmente absorvido. Preste atenção durante o cozimento (que costuma demorar de meia a uma hora) para que o açúcar não grude na panela e não queime. Quando começar a secar, vá mexendo continuamente até que perceba que estão começando a açucarar - mas cuidado para que fique num tom claro, sem dourar muito, pois, se isso ocorrer, pode queimar ou ficar como puxa-puxa. Retire as cascas do fogo, distribua-as numa forma ou refratário e separe-as, se necessário. (Se usar cascas secas, o cristalizado costuma ficar mais branquinho; e, se utilizar cascas frescas, provavelmente ficará mais para dourado).

5.      Depois de frias, guarde em vidros bem limpos e bem fechados.

Dica ecológica: Se quiser, aproveite as águas descartadas para regar as plantas.


Baseado em:
·      Site da Prefeitura Municipal de Casca - RS -  livro “Doce Casca”

Casquinhas de bergamota

  • cascas de bergamota (usar cascas de frutas cultivadas sem agrotóxicos)
Pode demorar alguns dias para reunir uma boa  quantidade  de  cascas,  então,  conforme  for consumindo as bergamotas,  vá guardando as  cascas  num  pote  na  geladeira  (em  vez  de descascar a bergamota só com as mãos, faça 4 cortes na casca no sentido longitudinal para
que saiam pedaços mais regulares).
  • água
  • açúcar (proporção aproximada: cascas de 5 bergamotas / 1 xícara de açúcar)
  1. Cortar as cascas em tiras antes de iniciar o processo.
  2. Dar uma rápida aferventada antes de colocar de molho (este "de molho" pode ser por 3 dias, na geladeira, trocando a água 2x ao dia).
  3. No dia em que for fazer o doce, é preciso dar mais uma aferventada, jogar fora a água imediatamente após desligar, deixando evaporar um pouco a água, para a casca ficar o mais seca possível.
  4. Em seguida, colocar o açúcar e cozinhar até secar. Não é sempre que a gente consegue acertar o ponto de açucarar, então, quando vejo que isso não vai acontecer, desligo, distribuo em formas para esfriar e, depois de frias, passo as casquinhas no açúcar cristal (não precisa ser uma a uma; para ser mais rápido, coloca-se açúcar num prato fundo e vai-se colocando porções de casquinhas, mexendo para separá-las). 
  5. Depois de frias, guardar em vidros bem limpos e bem fechados.
Dica ecológica: Se quiser, aproveite as águas descartadas para regar as plantas.